Desenvolvimento
econômico, tecnologia e sustentabilidade ambiental
Por Ramon Rezende
O problema econômico de
“recursos escassos e necessidades ilimitadas” parece continuar sem resposta
nesse início do século XXI. Na realidade, o problema se agrava cada vez mais.
Todos os países estão em
busca do desenvolvimento econômico, cuja consequência é o aumento da demanda
pelos recursos naturais, principalmente as commodities agrícolas e industriais.
Tal demanda defronta-se com
uma oferta que para realizar exige, em grande parte, tecnologias de altos
custos financeiros e principalmente, envolve imensos danos ao meio ambiente,
que se constitui a fonte desses recursos.
Nosso planeta terra, nas
últimas duas décadas, apresenta indícios de esgotamento de recursos que são
imprescindíveis para a manutenção da vida de todos os seres.
Os seres humanos, dentre os
seres viventes deste planeta, são os que mais contribuem para a aceleração da
escassez dos recursos naturais, por meio de atitudes irracionais e
insustentáveis na busca pelo lucro.
O aquecimento global é o
principal exemplo das consequências dessas atitudes e o mais percebido em todos
os cantos da Terra.
O setor mais preocupante é o
setor energético. Fato é que sem energia o mundo não move. Sabe-se, entretanto,
que as principais fontes de energia são não renováveis e estão muito próximas
da extinção.
A tecnologia, que é de
domínio das grandes potências econômicas, pode ser a maneira mais plausível, e
talvez a única maneira, para evitar o esgotamento dos recursos naturais e
minimizar os impactos ambientais, prolongando assim, as nossas vidas e de
nossos sucessores.
Assim, a tecnologia da
informação ganha importância nesse contexto; a difusão da nanotecnologia constitui
uma solução á vista para o setor energético. Pode-se citar como exemplo os
painéis de energia solar, que além de ser uma maneira de sanar os problemas
referentes ao fornecimento de energia, poderão ser conseguidos com baixos custos
financeiros.
Mais que isso, é preciso que
todos os seres humanos tenham consciência de que um modo de vida sustentável
envolve viver dentro dos limites do possível, o que pode se interpretar também
em termos de desaceleração do ritmo de matéria e energia.
A preocupação
ambiental constitui assim, na maneira mais viável e eficaz para assegurar o
crescimento das economias, num momento em que o mundo deseja crescer
exponencialmente, porém, depara-se com recursos que são limitados.
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