O paradigma da sustentabilidade
Por:
Arnaldo Novais
11/05/2012
Infelizmente nos dias de hoje ainda temos empresas que
acreditam que a prática de sustentabilidade dentro das organizações são ações
únicas, isoladas. Esse paradigma é um dos principais desafios da
sustentabilidade assim como o conceito errôneo de que a sustentabilidade está
ligada diretamente e isoladamente a natureza.
Algumas correntes pragmáticas defendem práticas
desdobráveis, como a de Adam Smith, que na teoria social liberal de privilegiar
o homem sobre a natureza, denominado Tecnocentrismo, o Ecocentrismo que vai de
encontro a anterior, coloca a natureza como intocável e inalterável e o Sustanincentrism,
que em minha opinião a mais sensata, que consiste em equilibrar o Econcentrismo
e Tecnocentrismo.
Análises conceituais de Mebratu (1998) apontam algumas
versões, tais como a ideológica com base no Marxismo, teoria da libertação e o
feminismo radical. A versão acadêmica sendo a sociedade científica responsável
por analisar a crise ambiental e oferecer soluções uma delas apresentadas pelos
economistas é fazer do meio ambiente commodity, similar ao tratado de Quioto,
os ecologistas, entretanto, fazem uma correlação da natureza como sistema
aberto (interação racional do homem com o meio ambiente) ou sistema fechado(a
natureza preservada ao extremo).
A estrutura semântica da palavra sustentar (conservar ou
prorrogar) e desenvolver (partir de resultados anteriores ou transformar o uso
dos recursos) projetadas para o futuro é o inicio dos estudo para a
sustentabilidade.
Passando obrigatoriamente por três esferas imprescindíveis
a ECONOMIA, ECOLOGIA e SOCIAIS, quando a economia alinha se com a ecologia o
desenvolvimento sustentável resulta diretamente ao progresso da humanidade.
Quando a ecologia trabalha junto com a social transforma o conhecimento
mensurável e cria ferramentas altamente eficazes.
A teoria do Agir Organizacional transita pelos assuntos acima
mencionados e quebra paradigmas construindo na sustentabilidade e
desenvolvimento sustentável novos conceitos (reengenharia), trabalhando
epistemologicamente (teoria do conhecimento) novos paradigmas alinhados aos
objetivos tangíveis do presente, envolvendo processos dentro e fora das
empresas, automatizados ou culturais, em mentes velhas ou novas, no simples ou
no complexo, no isolado que faz parte do conjunto, cultivando dentro das
empresas um cultura organizacional expansionista em fim nesse cenário atual
preocupado com um mundo sustentável e com desenvolvimento sustentável todos
devem se comprometer com esse desafio.
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