Protocolo de Kyoto:
O impacto com bons resultados que o planeta necessita
Por Ione Gomes
As constantes mudanças de clima, hábitos e cultura nos
últimos tempos fizeram com que a população mundial se atinasse para alguns
aspectos relevantes relacionados às consequências que essas alterações podem
ocasionar ao meio ambiente. Com isso, as empresas são cada vez mais
questionadas por seus clientes e consumidores sobre quais ações estão sendo
praticadas por elas para minimizar os impactos negativos causados ao planeta na
realização de suas atividades.
O artigo da revista Harvard
Business, intitulado de “Balanço no verde”, trata das diretrizes e
resultados do protocolo de Kyoto, que se tornou uma arma ao combate da emissão
exacerbada de dióxido de carbono nas indústrias mundiais. Este protocolo passou
a entrar em vigor em fevereiro de 2005 e visa estabelecer o controle da
poluição por empresas industriais com a disponibilização de créditos limitados
para a emissão da substância retro-citada. Os participantes desse tratado são a
União Europeia, Canadá e Japão.
Além da cota de emissão de dióxido de carbono
disponibilizada, as empresas participantes que, por ventura, excedam esse
limite, têm a opção de aumentar a quantidade de créditos realizando feitos para
a diminuição de poluentes em outros países e, assim, compensar aqueles que
foram emitidos fora da meta proposta. Um exemplo a ser citado é o da empresa
francesa Rhodia, que além adquirir 15 milhões em créditos de carbono
construindo decompositores de óxido nitroso em outros países como Brasil e
Coréia, aumentou seus ativos com essa prática.
O que se pode perceber é que ações como essas ainda precisam
ser mais praticadas ao redor do mundo, ou por que não se tornarem obrigatórias
a todas as empresas do mundo. O protocolo de Kyoto nada mais é do que um apelo
pela sustentabilidade consciente a grandes potências mundiais, como os EUA que
não aceitaram as condições previstas no tratado por não serem capazes de tentar
promover a diminuição de poluentes atrelando-a à satisfatória execução de suas
atividades. Por isso, acredita-se que a obrigatoriedade dessas intervenções
devem ser requeridas com a mobilização da população e de agentes capazes de
tornar essas práticas válidas a todos as empresas do mundo, para que assim haja
um maior envolvimento e participação dos que, até o momento, se eximem desta
atitude consciente.
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